quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sobre a fé que nunca acaba!

Existe uma fé que perdura para sempre! Ela não pode ser levada pelo vento, nem assombrada pela escuridão da noite ou enfraquecida pelas ondas que inefavelmente se levantam contra nós todos os dias. Quem possui esta fé sabe que o caminho é longo, mas decide enfrentá-lo na certeza de que mesmo sendo longo, há um fim! O fim! Não, para quem possui esta fé, o fim é apenas um novo começo. A fé que nunca acaba é apenas a passagem do trem, ou talvez algumas moedas que se dá ao barqueiro para nos levar à outra margem do rio. A fé nos leva... Ela não é emoção, mas fé! Não é expectativa, e sim certeza! Quem tem fé sabe quando parar e quando recomeçar. O caminho é longo, estamos todos indo na mesma direção – mas no fim de tudo, a fé será a diferença o outro começo ou o fim definitivo. O bom Soldado da Paz leva a sério a sua fé!

Paz e bem,

Thiago Mendes

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sobre ser feliz por estar em busca da felicidade

A felicidade não é uma regra nem um fato. Felicidade não é a abastança de ter tudo, nem o maldito privilégio de ser consolado pela desgraça de não ter nada. Felicidade não é amizade para compartilhar a vida, nem inimigos para dividir a morte. Felicidade não é estado nem sentimento. Felicidade não é a capacidade de encontrar respostas nem tampouco e sabedoria de conseguir elaborar perguntas. A felicidade não é saber nem ignorar, amar ou odiar, ser forte ou fraco, enlutado ou alegre. Ser feliz não é ter prazer nem sofrimento; estar cansado ou em absoluto descanso! Felicidade não é mais, nem menos! Ela está em tudo. Em cada curva da estrada, em cada choro da criança, em cada briga pela casa bagunçada, ou misturada aos desentendimentos do amor. Ali, como uma roupa nova que jamais foi usada e deseja passear; assim também está a felicidade. Ao alcance de todos, sem custo, sem empecilho, sem dono e ao mesmo tempo, totalmente sua!

Quer usar?

Thiago Mendes

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sobre como tudo acontece!

Escrever o Diário de um Soldado é sempre uma grande emoção. Levanto-me bem cedo, oro, medito na Bíblia e em um capítulo do livro que estou terminando de ler. Às vezes eu mesmo faço o café, a Fran ainda está espalhada, preguiçosa, lá na cama e prefiro deixá-la mais um pouquinho por lá. Sei que ela terá muito trabalho durante todo o dia. Sento em frente ao computador sem nenhuma ideia. Nada! Vasculho rasamente os caminhos mais curtos de minhas lembranças. Nada!  Olho para a xícara com café ao lado do computador. Calada! Passo a mão na cabeça, respiro fundo, vejo o Israel na cama, o Emanuel no berço (meus filhos). Preciso escrever! Tento ter algum pensamento positivo. “É maravilhoso sentir os leitores no mesmo dia, na mesma hora”, me exercito. “Nos livros isso seria impossível”. Aí, desisto de ter uma ideia. Finalmente começo escrever. Uma palavra aqui, que ao lado de outra vira uma frase acolá. Amor, esperança, batalhas, todos somos Soldados da Paz, as dificuldades da vida, o dia de amanhã, o bem e o mau, fé, frustração, fidelidade, honra! É preciso uma frase de efeito pra fechar. Vamos ver! A vida não tem a obrigação de nos dizer o que devemos fazer; ela já nos deu as ferramentas certas. Agora cabe a cada um de nós construir o seu próprio caminho.

Quase sempre, é assim que acontece!

Compartilhe com seus amigos e se o Diário de um Soldado tem sido importante pra você, comente!

Abraço Fraterno,

Thiago Mendes

Sobre a força da unidade!

Aquele dia estava sendo horrível. A fome, o frio rigoroso, o medo de um ataque repentino, a chuva intensa e constante, o cansaço de um dia inteiro de batalha travada sem progresso, o desânimo pessoal e a tristeza no olhar de cada companheiro. “Uma caverna!”, grita um dos homens. Ninguém ousava palavra de consolo – porque qualquer consolo seria afronta. O guerreiro mais velho do grupo senta-se ao chão e começa a unir gravetos para a fogueira. “Para vencer o frio, a fome, o desespero, o cansaço e tudo que estamos experimentando agora”, começa. “Temos que estar juntos – como cada gravetinho que agora começa a nos aquecer. Amanhã a chuva terá passado, o espanto será vencido pelo dia e observaremos esta mesma batalha sob um olhar diferente. Aí poderemos olhar um para o outro e nos lembrar de como fomos mutuamente ajudados naquela noite difícil”. Um dos soldados se aproxima trazendo um animal morto. Os gravetos já começavam a mostrar a força da união trazendo calor. Assariam a caça e dormiriam na certeza de que quanto pior o dia, mais unidos devem estar os amigos.

Juntos,

Thiago Mendes

domingo, 25 de setembro de 2011

Sobre o réu e o juiz!

Não devemos julgar a ninguém. Não fomos comissionados ao julgamento. Todo julgamento condena primeiro o juiz, para depois condenar o réu. Na verdade, todos nós aqui embaixo somos réus de um Único Juiz e Este prefere a misericórdia que a própria justiça. Quando julgamos alguém, nosso julgamento é sempre feito segundo nossas perspectivas. Nosso julgamento é decretado segundo nossa condição, e não sob a condição do outro. Ninguém deve justiça, mas todos nós devemos amor. Ao invés de apontar o dedo, deveríamos apontar a mão – e esta, estendida e pronta a socorrer o pobre infrator. Quão equivocados estamos à maioria de nós quanto à missão que nos foi dada. Se todos os Soldados da Paz marchassem unidos pela força do amor e da compreensão, teríamos muito menos feridos entre nós.
É muito simples, mas é,
Thiago Mendes

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sobre com quem dividir meu coração!

Já era fim de tarde. A noite galopava rápida enquanto o Soldado da Paz e um de seus jovens contavam os passos de seus cavalos voltando de uma missão. O Soldado da Paz aproveitava cada passo do animal para tentar ensinar sobre o Caminho Sagrado a um de seus mais novos companheiros. “Quando você sentir medo”, ensinava. “Tente não se mostrar intimidado. Se o inimigo percebe sua fraqueza, logo ela se transformará em força para ele”.  O jovem ouvia calado e atento. “As pessoas não precisam saber o que você está sentindo. Alguns sentimentos só podem ser compartilhados com os mais próximos de nós. Na verdade, a maioria das pessoas com quem nos relacionamos não esta preparada para conhecer as verdades mais silenciosas de nossos corações”. O jovem não respondeu nada. Aprendera a lição. Se naquele momento ele sentia ódio, gratidão pelos ensinamentos, amor ao líder, raiva por ouvir conceitos aos quais não estava acostumado, ou admiração, era impossível discernir. Mesmo um Soldado da Paz jovem precisa saber que o homem sábio não é aquele que divide seu coração com todo mundo, mas sim aquele que sabe escolher as pessoas certas para compartilhar cada manifestação de sua alma.
 
Filtrando,

Thiago Mendes


Thiago Mendes estará ao vivo durante a manhã na Rádio Primitiva. Venha ouvi-lo, nossas manhãs estão uma benção! Entre no site e clique do lado direito! www.nacaoprimitiva.com

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sobre ninhos e asas!


Não importa para quão longe eu voe, sempre retornarei para o mesmo ninho.Ninhos e asas! O ninho nos dá segurança, as asas nos levam até os braços do perigo. O ninho nos pede para ficar, as asas nos convidam a partir. O ninho nos dá uma lição de moral, as asas nos dão uma lição de vida. O ninho diz que esperar até amanhã é o melhor a se fazer; as asas dizem que amanhã poderemos não estar mais aqui. No ninho, descansamos enquanto vivemos. Com asas, vivemos enquanto voamos. Nos ninhos ganhamos colo; nas asas ganhamos abraços. Ninhos e asas. Ter um ninho é tudo. Ter asas não é nada se não tenho coragem para usá-las. Sim! Podemos voar - desde que neste vôo estejam todos que descansam comigo no mesmo ninho!

Quer voar?

Ninhos e asas,

Thiago Mendes

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sobre a angústia da noite passada!

Quando acordei no meio da noite ela estava no quarto e me olhava em silêncio, debruçada na janela. “Qual é o seu nome?”, pergunto assustado. Ela me olha com um sorriso distante, aparentemente sem interesse algum em dar respostas ou explicações, mas mesmo assim decide falar. “Eu me chamo angústia e habito as profundezas de sua alma. É lá, no mais profundo abismo de seu ser que encontro abrigo e alimento”. A resposta veio cínica. Resolvo agredir. “Eu nunca te convidei para morar em minhas entranhas. Não é bem vinda em minha alma e desejo distância de sua pessoa angustiosa”. Ela não se assusta com minha reprovação. “Você me convida sempre!”, diz. “Todas as vezes que prefere o isolamento, que deseja o mau de alguém ou quando deixa a inveja controlar suas emoções, você está me convidando a entrar em sua alma. Alimento-me de ódio, rancor e falta de perdão. E digo que há dias não sinto fome dentro de você”. Tudo bem, era um sonho, mas resolvi ajoelhar e orar. Se a angústia se alimenta destes sentimentos, tudo que desejo é matá-la de fome.


Beijo,


Thiago Mendes    

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sobre duelos e duetos!


Todo Soldado da Paz prefere fazer um dueto, mas entende que a vida também é feita de duelos. Em nossos relacionamentos mais íntimos os duetos aparecem afinados, zunindo de forma agradável aos ouvidos daqueles que dividem conosco espaço nesta vida; mas de vez em quando somos tentados a partir para os duelos: os beijos viram tapas, os abraços empurrões, os elogios se transformam em ignóbeis palavrões. E a canção parece pender para um completo desastre de desafinações. Mas pouco a pouco as vozes vão se casando novamente, e os tapas viram beijos, os empurrões viram abraços e os palavrões se transformam em carinhosos elogios. Quem carrega a espada entende que nenhuma vida pode ser feita apenas de duetos, seria tediosa demais esta cantiga! Mas se a vida fosse apenas duelos, ninguém suportaria chegar ao fim desta canção. Duelos e duetos, em que tom você está cantando hoje?


Thiago Mendes

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sobre a ilusão, a imaginação e a virtualidade!

Nenhum de nós pode viver apegados ao pobre mundo da irrealidade. Quem faz de si um personagem do irreal, está abrindo mão da vida que recebeu em razão de uma vida que só existe nas descartáveis relações imaginárias, ilusórias e virtualizadas! É como abrir mão da verdade pela mentira. Nunca vivemos tanto no mundo das existências irreais. Lá, neste circo colorido, os palhaços são de vento, os amores são construídos através da imagem e não da essência, os sorrisos são de plástico e os seres humanos feitos de cera. Um amor edificado apenas nas bases da virtualidade dura até que um clique os separe. Para as pobres mentes adoecidas parece tão real, embora os próprios amantes saibam que tudo não passa de uma fumaça impalpável. Gastar tempo com a mentira é jogar vida na lata do livro e vida jogada fora jamais poderá ser reciclada. Quando nos entregamos a estes mundos de Avatar, estamos na verdade querendo fugir da nossa realidade dura demais para ser vivida sem lágrimas. Mas é melhor chorar um rio inteiro aqui, neste mundo de batalhas intermináveis, do que migrar para o Universo das mentiras virtuais. Sim! É melhor chorar pela verdade, do que sorrir pela mentira!

Thiago Mendes

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sobre a alma, pobre alma!

Lá estava ela, cansada e deprimida. Ontem estivera em uma festa, recebera vários elogios, agradou a si mesma com o ambiente e com as delícias que este ambiente lhe proporcionou. Mas agora, lá estava ela, cansada e deprimida. Os aplausos não foram capazes de fazer com que ela ficasse permanentemente contente. Estava frustrada. Pobre alma. Queria mais! Sempre quer mais!  Conhecera novos amigos, ouviu de alguns deles que fariam questão de tê-la para sempre por perto, sentiu-se importante, agraciada; mas novamente voltara a estaca zero. Vazia, sem rumo, chorosa, incerta, amedrontada e sem nenhum tipo de esperança. Será que há algum alimento sólido para ela? Alma! Pobre alma! Clama por socorro! Está faminta, quase desesperada! Há alguém ou alguma coisa que possa alimentá-la para sempre? Se há, por favor, dê-lhe comida boa para que se fortaleça e não morra. Alma, pobre alma!

Como está a sua hoje?

Thiago Mendes

Sobre as vozes que me mandam desistir!


Há tantas coisas que tentam nos convencer de que parar e desistir de tudo é o melhor a se fazer. O cansaço da rotina, as discussões sem sentido em casa, a falta de expectativa de que no futuro todo esforço terá valido a pena, a ingratidão daqueles a quem já estendemos as nossas mãos no passado, a frieza com a qual somos, às vezes, tratados por quem mais amamos, a falta de um abraço e algumas palavras de motivação, o medo de ter entregado toda uma vida a algo que nunca foi importante para mais ninguém, as constantes decepções nas mais variadas dimensões da existência, as dificuldades convencionais do dia-dia, o sufoco pra conseguir apenas a miséria pra pagar as contas do mês, e outros mil motivos que nos comprimem, gritando em nossos ouvidos em um megafone ensurdecedor, dizendo que é tempo de parar. Se hoje, você está pensando em desistir, não tenho nenhuma palavra de motivação. Lembre-se apenas de que o que você está fazendo deve ser mais importante para você mesmo do que para qualquer outra pessoa no mundo. E se é importante para você, prossiga, vá em frente e jamais desista de seus sonhos.
Beijo,

Thiago Mendes

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sobre a importância de se estar em grupo!

Nenhum Soldado da Paz consegue ser forte caminhando sozinho! Quanto mais ilhado, menos alimentado. O grupo alimenta o sonho! O argumento usado por aquele que começa a caminhar só, geralmente é que ele não precisa dos outros para lhe proteger, que é forte o bastante para se manter vivo sem necessariamente depender dos outros, mas na verdade, isto não é força, mas fraqueza. Conviver não é fácil e só os fortes e determinados conseguem se manter em grupo. Quase sempre somos tentados a deixar a proteção dos companheiros e partir para a ilha da solidão, mas não é este o melhor caminho. Não importa o quanto nos achamos fortes, só somos capazes de provar esta força, quando somos também capazes de dividi-la com outros companheiros. 


Thiago Mendes

Siga o pastor e escritor Thiago Mendes no Twitter: www.twitter.com/soldado_da_paz

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Sobre o sono da alma

Às vezes mergulhamos em um sono profundo. Continuamos falando, comendo, vendo, dando palpites, mas fazemos tudo isto entregues a este sono mortal. Nossa alma adormece e quando isto acontece, não somos capazes de perceber as mil coisas que se processam bem aqui ao nosso lado. Não somos capazes de dar o nosso amor a quem amamos, ou a atenção devida a quem merece toda a nossa atenção. Quem está vivendo sob o sono da alma, vive no piloto automático sem ser capaz de ter uma visão crítica a cerca de suas próprias atitudes. É quando estamos dormindo que o inimigo semeia joio em meio ao nosso trigo e prejudica tudo que estamos plantando.


Desperta tu que dormes,

Thiago Mendes


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sobre o mestre, o discípulo e o desprezo aos ensinamentos


O mestre se aproxima do jovem guerreiro. Aquele era o único de dezenas de alunos que haviam ido às montanhas a fim de aprenderem sobre O Caminho Sagrado. Todos haviam partido. “Porque você ainda está aqui?”, pergunta. “Porque tenho pena de você”, começou. “O senhor é um homem velho, não tem nenhuma companhia e desde quando cheguei aqui há seis anos nenhum novo aluno se interessou por seus ensinamentos”. O velho parecia não se incomodar com a dureza das palavras de seu discípulo. “Além do mais”, continuou. “Não tenho aprendido nada de novo há bastante tempo. Mas sei que não é nobre abandonar um velho solitário como o senhor”. O mestre entrega suas malas que já estavam prontas. “Vá embora”, ordena. “Na verdade há centenas de jovens querendo aprender o que você despreza. Com sua partida, outros virão. Eles não estão vindo por minha causa e sim pela sua”. Ele pega suas malas e parte. Poucas léguas depois se encontra com um jovem que está vindo. “É este o Caminho Sagrado?”, pergunta o novato. Ele não diz nada, apenas aponta na direção da cabana que já se perdia em meio às montanhas. O mestre mais uma vez estava certo. Ele parte em paz, pelo menos o velho não ficará só.

Thiago Mendes

Recomeço!

Nunca é o fim. A vida que resta, sempre absorve os destroços e dá um jeito de prosseguir. Você já passou por muita coisa e, em todas elas, s...