Thiago Mendes
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Sobre a força da unidade!
Aquele dia estava sendo horrível. A fome, o frio rigoroso, o medo de um ataque repentino, a chuva intensa e constante, o cansaço de um dia inteiro de batalha travada sem progresso, o desânimo pessoal e a tristeza no olhar de cada companheiro. “Uma caverna!”, grita um dos homens. Ninguém ousava palavra de consolo – porque qualquer consolo seria afronta. O guerreiro mais velho do grupo senta-se ao chão e começa a unir gravetos para a fogueira. “Para vencer o frio, a fome, o desespero, o cansaço e tudo que estamos experimentando agora”, começa. “Temos que estar juntos – como cada gravetinho que agora começa a nos aquecer. Amanhã a chuva terá passado, o espanto será vencido pelo dia e observaremos esta mesma batalha sob um olhar diferente. Aí poderemos olhar um para o outro e nos lembrar de como fomos mutuamente ajudados naquela noite difícil”. Um dos soldados se aproxima trazendo um animal morto. Os gravetos já começavam a mostrar a força da união trazendo calor. Assariam a caça e dormiriam na certeza de que quanto pior o dia, mais unidos devem estar os amigos.
Juntos,
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Recomeço!
Nunca é o fim. A vida que resta, sempre absorve os destroços e dá um jeito de prosseguir. Você já passou por muita coisa e, em todas elas, s...
-
Na Europa medieval, considerava-se o pelicano (ave) um animal especialmente zeloso com seu filhote, ao ponto de, não havendo com que o alim...
-
O texto que segue não é meu. Trata-se de uma narração antiga e de autoria desconhecida. Mas por ter me tocado, divido com vocês aqui na ...
-
Malba Tahan nos conta a história de um homem mau que, ao morrer, encontra com um anjo na porta do inferno. O anjo lhe diz: “basta você ter f...
Nenhum comentário:
Postar um comentário