terça-feira, 21 de julho de 2015

Sobre a vida e o sofrimento!

Vamos seguindo por aqui. Irredutíveis. Implacáveis. Inabaláveis. Donos de todas as nossas razões. Mas um dia, finalmente, o Inevitável bate à nossa porta: uma perda irreparável, uma enfermidade, uma decepção profunda, o desemprego - sua face tem lá as suas muitas variações. E é justamente a maneira como iremos nos portar diante destes momentos que fará toda a diferença em nossas vidas. Alguns aceitam, outros se revoltam - cada um de nós tem uma maneira de gritar ao mundo: "Eu estou sofrendo". E a gente grita. Seja na estridência de nosso silêncio ou na revolta pública de nossas palavras. Mas estas tempestades se vão. E o que restou? Aí é juntar os cacos e recomeçar. O sofrimento nos refaz. Ele nos dá condições de assistir ao espetáculo da vida sobre o prisma de olhos mais humanos. O sofrimento não é o fim, mas apenas o recomeço.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Sobre uma multidão de solitários!

Aqui estamos nós, debruçados na janela, assistindo a cidade lá fora. E ela, tão linda, segue silenciosa com suas luzes infinitas que se perdem no horizonte. E perdida em meio a tantas luzes está também uma multidão de solitários. Gente que, neste exato momento, gostaria tanto de receber um abraço, um telefonema, alguma mensagem confortadora no celular - qualquer manifestação de que "alguém se importa". Mas o abraço não aperta, o telefone segue mudo, e o celular não treme denunciando mensagem alguma. Cabe apenas o debruçar na janela e se confortar com a ideia de que não se está sozinho. Lá fora, em meio a tantas luzes, certamente também há uma multidão de solitários.

Recomeço!

Nunca é o fim. A vida que resta, sempre absorve os destroços e dá um jeito de prosseguir. Você já passou por muita coisa e, em todas elas, s...