domingo, 14 de fevereiro de 2016

Sobre quando fugimos do amor – e por isso o encontramos!

“O que você veio fazer aqui entre as montanhas, meu rapaz?”, perguntou Álih, o guia. Jávier, o aprendiz, já tinha seus olhos cheios de lágrimas. “Sou apenas uma pessoa covarde que decidiu fugir do amor. Descobri que sou desastrado e atrapalhado demais para amar. Em todas as vezes que tentei entregar-me a este sentimento acabei por fazer com que alguém sofresse. A estrada do amor é incerta, perigosa e cheia de muitas curvas”. O velho sorri de maneira respeitosa. “O amor adora os desastrados”, diz. “E sempre se revela àqueles que estão em constante fuga. A contradição é que geralmente o amor se esconde daqueles que vivem por persegui-lo e encontra aqueles que fogem dele”. O rapaz arregalou os olhos e também sorriu. “É fugindo que se encontra o amor. Aí só precisamos aceitá-lo em nossas vidas”.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Sobre o doce desafio de amar quem nos rejeita!

Quero sonhar na escuridão. Quero enxergar a beleza da vida mesmo naqueles dias mais turbulentos. Preciso amar quem me rejeita. Aceitar quem me despreza. Abrir a porta do meu lar e oferecer pão àqueles que um dia me pediram para sair. Aprendi que quando guardamos mágoa, estamos, antes de tudo, fazendo mal a nós mesmos. Reaprendamos a arte de viver. Sem mágoas, sem pesos e sem aqueles dramas desnecessários. A vida nos entregou gratuitamente um milhão de motivos para sorrir e não - não serão alguns probleminhas que nos farão desesperar e desistir de tudo. Eu escolho ser feliz, pois afinal será sempre melhor viver o lado bom das coisas.

Recomeço!

Nunca é o fim. A vida que resta, sempre absorve os destroços e dá um jeito de prosseguir. Você já passou por muita coisa e, em todas elas, s...