Porque viver? Se vou morrer! Porque ganhar dinheiro? Se vou morrer! Porque amar? Se vou morrer! Porque trabalhar, lutar, sofrer, sorrir, mentir, dizer a verdade, ser fiel, sentir-se traído, viajar, conhecer tudo – não conhecer nada, ser cego, enxergar, saber ou ser tolo, ensinar ou aprender, dar ou receber, lutar para ficar vivo, se entregar logo à morte, me diga, por favor, o porquê disso tudo sendo que de qualquer forma algum dia eu vou morrer e se resumirá em algumas pessoas em volta do meu caixão chorando e dizendo: “Ele era tão bom”!?
Será que a vida tem algum sentido?
Alguns dizem que o sentido da vida está ligado a três coisas principais: amar a Deus, amar alguém e ser amado por este, e deixar uma semente plantada, para que outros saibam que estivemos por aqui.
Saber o que é o gosto do amor de uma mulher talvez seja tão sagrado quanto guardar o coração para a vida. Uma das coisas mais maravilhosas que existe é saber que você possui o direito de amar alguém e nenhuma pessoa no mundo te questionará por isso.
Agora, sobre o sentido da vida, em sua constituição mais filosófica, acho que seu sentido é na maioria das vezes não ter sentido nenhum. Quando a vida tem sentido demais, não caminhamos na corda bamba, nem brincamos na neve sem camisa; se nossa vida tem sentido demais, não arriscamos amar, nem ser amado, não arriscamos viajar, ou pular de pára-quedas.
PARA A VIDA:
“O sentido da vida é não ter nenhum sentido. Se dermos sentido demais a ela, teremos tanto medo que passaremos todos os nossos anos com medo de viver”.
Sem sentido,
Thiago Mendes