quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Sobre as ferramentas necessárias!


Quando Deus nos permite sonhar com alguma coisa, certamente Ele já nos entregou as ferramentas necessárias para que possamos transformar estes sonhos em realidade. Quando Deus nos entrega um trabalho, uma missão, Ele entrega tudo o que a gente precisa, nós é que na grande maioria das vezes preferimos enxergar as dificuldades e os obstáculos do que as ferramentas que Deus nos entregou. Veja, olhe ao seu redor: seus talentos, as pessoas que estão à sua volta, um desejo que está aí dentro guardado inutilmente, tudo pode ser uma ferramenta que Deus lhe deu para que os seus sonhos e a missão que recebeu se cumpram. Quando Deus coloca uma pessoa feria em nosso caminho e, por mais difícil que seja se relacionar com esta pessoa, é porque Deus entende que poderemos ser remédio a ela. Portanto, nunca fuja de algo que o seu coração sabe ser o certo. Pare um pouco, respire fundo, não haja pela conveniência, esteja disposto a aplicar esforço e você encontrará as ferramentas certas para fazer as coisas certas. Sempre!

Thiago Mendes

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Sobre os sábios sem resposta!

Não me procurem esperando explicações, eu não as tenho. Não me busquem em busca de respostas, não saberei o que lhes dizer. Aprendi que as respostas nem sempre são capazes de responder com verdade e que na grande maioria das vezes acabam machucando muito mais do que trazendo cura. Eu lhes ofereço meus ombros, meu abraço, meus ouvidos e meu silêncio e acho que isto é tudo o que você precisa hoje. Venha, deite-se, chore como desejar, dê-me um abraço forte, sem tempo programado para terminar e depois abra seu coração segundo a medida da sua confiança. Creia, o silêncio, às vezes, pode valer mais do que todas as respostas possíveis. Em alguns momentos, não precisamos de alguém que nos ensine, mas apenas que nos ouça e que não faça destas confissões, uma flecha armada contra nós mesmos. Eis-me aqui!

Thiago Mendes


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Sobre a tragédia que mexeu com o Brasil!


O que aconteceu em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, mexeu com o Brasil. Quanta tristeza! Uso este espaço tão precioso e tão lido para que possamos nos unir em oração por estas famílias. Vidas ainda muito pouco vividas foram subitamente ceifadas. Quando escrevo este diário, os mortos já passam de 230. Estou aqui pensando na dor de cada pai, mãe e familiar e me bate uma tristeza profunda. Quantos sonhos não morreram junto com estes jovens?! Sei que não há muito o que possamos fazer a não ser ajudar nas doações de sangue, máscaras e luvas descartáveis e principalmente orar. Sim, orar por cada família para que Deus lhes traga consolo em meio a esta grande tristeza e orar também pelos que estão vivos para que vivam e consigam seguir em frente, e que, se há alguma lição em tudo isso, que possamos aprendê-la. Tristeza.

Thiago Mendes

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Sobre como conhecer uma pessoa!


Álih, o guia, sempre usou um tom sereno para se comunicar com seu discípulo, o jovem Jávier. Suas palavras mansas, pacientes, compreensivas, sempre chegaram aos ouvidos do aprendiz de maneira suave. Mas o velho guia parece não estar muito bem hoje. “Que noite horrível”, foram as suas primeiras palavras da manhã. “Hoje não estou com muita paciência, portanto traga logo meus biscoitos”. O velho pela primeira vez em anos parecia arrogante e estressado. “Olha Jávier”, continuou, “de uns tempos para cá você não tem evoluído absolutamente nada. Tenho medo que fique por aqui durante anos sem que aprenda as verdades mínimas para enfrentar a vida. Você é meio devagar”. O jovem respira fundo, traz os biscoitos e assume a culpa. “O senhor é um grande mestre, tem se dedicado totalmente a mim, e se não tem visto evolução, diga-me o que tenho que fazer. Me esforçarei ao máximo”. O tom do rapaz era de submissão e humildade. “Tudo bem, filho”, a voz do guia volta ao normal.  “Só estava tentando desvendar o que pensa sobre mim. Lembre-se: você jamais saberá o que alguém pensa a seu respeito agradando-a. Alfinete-a, humilhe-a, aí sim, ela dirá o que pensa a seu respeito e não aquilo que você gosta de ouvir. Vamos, rápido, temos muito trabalho hoje”.

Thiago Mendes

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Sobre o cheiro da chuva!


De vez em quando o Soldado da Paz sente que a vida irá lhe entregar um presente. Não que haja algum sinal ou recado. O que existe é uma forte intuição de que, de alguma maneira, vindo de algum lugar, algo muito bom irá acontecer. “O cheiro de terra molhada sempre antecede a chuva”, dissera seu mestre. E ali estava ele, olhando para a janela, sentindo o cheiro da terra molhada que trazia boas novas.  O Soldado da Paz não tem visto nenhum progresso em sua vida ultimamente. A batalha não avança, o inimigo não tem dado trégua, muitos de seus companheiros não correspondem como ele gostaria e seu coração está sedento por algo novo. Mas agora há um sinal de que as coisas irão mudar: o cheiro da chuva. E o Soldado da Paz sabe que para quem tem um pouquinho de fé, apenas o cheiro da chuva já significa abundante colheita. Agora é hora de esperar e acreditar! E você, meu querido leitor, pode sentir o cheiro da chuva?

Thiago Mendes

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Sobre sexo e flores!


Olá, por muitas e muitas vezes em minha vida, fui obrigada a dormir sentindo-me apenas um objeto. Sentia-me usada, não amada, e ali, sozinha, chorava angustiada ao lado de alguém que era incapaz de sentir as minhas dores. Naquela época sobrava sexo, mas faltavam flores. Com o tempo, as coisas mudaram: eu virava para o canto, fechava os olhos e chorava sentindo-me invisível. Faltavam flores e faltava sexo.  E ali, ao meu lado, continuava um amor distante, silencioso, uma verdade que se obscurecia a cada dia. Mas algo parece ter mudado. Depois de anos, as flores voltaram. Em uma tarde normal de quarta-feira ele chegou sorridente, contando sobre as “suas conquistas” no trabalho e dizendo que gostaria de comemorar. Foi até o armário, pegou um vinho que nós mesmos tratamos de envelhecer e fizemos de tudo para comemorar. As flores vieram, o vinho também, mas o sexo não foi como antes. Parecíamos aéreos, navegando em outros mundos, experimentando o inacreditável. Hoje não estou sentindo-me nem melhor, nem pior, mas aprendi que sexo e flores não são capazes de fazer nada se não estiverem aliados à paixão. Espero que hoje ele não se esqueça de trazer também este ingrediente indispensável ao amor.

Thiago Mendes

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Sobre dormir nas muralhas!


É noite. O Arqueiro e seu Anjo estão de pé em cima das muralhas que rodeiam a cidade enquanto observam o infinito diante de seus olhos.  “O grande segredo”, diz o guerreiro celestial, “é você se manter sempre pronto. O inimigo parece adivinhar os momentos de nossa sonolência para atacar.” O Arqueiro já havia dormido nas muralhas e realmente fora surpreendido por um ataque que quase comprometeu a vida de todos. “Ninguém consegue vigiar o tempo todo”, retruca ele. “É verdade”, responde o Anjo apontando para a lua. “E é justamente por isso que devemos levar a sério aquilo que nos foi entregue. Ter um amigo, alguém com quem possamos contar é importante por isso: enquanto um dorme, o outro vigia! Enquanto o sol descansa a lua faz guarda”.  O Anjo tem razão. Talvez o problema do Arqueiro esteja sendo justamente este: quer controlar as muralhas sozinho e acaba cochilando nas horas em que deveria estar mais atento. É aí que decide que irá contar com outros e permitirá que outros também contem com ele. Assim deve ser na vida de todos aqueles que levam a espada sagrada.

Thiago Mendes

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Sobre as pérolas da minha origem!


O Soldado da Paz não nega suas origens. Ele sabe de onde veio e isso o ajuda, a saber, para onde vai. Quando sente seu coração vacilar, fecha os olhos e tenta se lembrar dos conselhos recebidos em suas origens. “Não negocie aquilo em que você acredita, não venda seus sonhos, siga o amor, controle seus impulsos – eles têm o poder de arruiná-lo completamente. Lembre-se: uma pessoa vale mais do que mil coisas. Portanto, valorize cada palavra dita por um companheiro; não se embriague com o poder e, nunca se esqueça: tudo por aqui passa rápido demais. Pequenos gestos podem fazer toda a diferença. Sim, coisas como um abraço, um sorriso, uma saudação educada, singelezas, podem mudar a vida de uma pessoa. Sendo assim, não guarde para poucos conhecidos, aquilo que você pode oferecer bondosa e gratuitamente a todos. Não seja empecilho para a felicidade alheia. Enquanto vive, vá distribuindo seus tesouros. Na vida, quanto mais oferecemos, mais recebemos”. O Soldado da Paz abre os olhos e sorri. Seu coração está firme novamente, é hora de voltar ao combate.

Thiago Mendes

Sobre exagerar em nossas paixões!


Não tenha medo da vida, siga em frente, siga a luz e, seguindo-a, sempre estará na direção certa. Quando tudo se tornar mais difícil, continue caminhando e não olhe para trás, a não ser que ali, escondidos em suas memórias, estejam alguns de seus melhores tesouros. Durante a noite, quando as sombras surgirem, não tenha medo, nós e nossas mentes assustadas é que damos vida aos seus fantasmas. Lembre-se que o amor é como qualquer outro desafio e sempre será responsável por nossos maiores sofrimentos e por nossas maiores alegrias. Portanto, permita-se amar e ser amado. Não fuja de suas emoções. Dê espaço, abra caminhos e, sem que o bom senso seja rompido, dê boas pitadas de exagero às suas paixões. Não que devamos perder a razão e fazer da vida uma “caça ao arco-íris”, quero apenas que tenhamos coragem o suficiente para dar uma chance a nós mesmos. A felicidade está à porta e nos chama pra dançar. Que tal, ainda hoje, arriscarmos alguns passos?

Thiago Mendes

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Sobre revisar a vida para ser feliz!


Hoje a Mulher de Fé decidiu que fará uma revisão em sua vida. Ela sabe muito bem que quando nos propomos a revisar nossas gavetas, algumas coisas, jogamos fora. Outras coisas, reconstruímos.  E como sua Alma hoje não está em um de seus melhores dias, a Mulher de Fé precisa saber bem a diferença entre aquilo que deve ser jogado fora e aquilo que deve ser restaurado. Hoje ela está confusa e parece ter se entediado de tudo. Espera um marido que não sabe se ainda ama, cuida de crianças às quais não tem mais paciência e que a irrita a cada segundo, e tenta manter arrumada uma casa à qual não tem mais prazer em estar. Ela precisa de apoio, de respostas, de paz. “Restaure a alegria em ser quem você é”, diz sua Alma, mesmo cansada. “Olhe ao seu redor, este é o seu mundo e você precisa ser feliz dentro dele. É o que a vida te deu e não pode ser jogado fora. Restaure o amor, restaure a gratidão e só descarte aquilo que aí dentro, não produz o bem”. A Mulher de Fé respira fundo, vai até o banheiro e lava o rosto. Por alguns segundos imaginou estar ficando louca. Logo os filhos chegarão da escola, o marido chegará do trabalho e ela ainda estará ali, tentando ser feliz em seu mundo e lutando para que sejam felizes aqueles que escolheram habitar dentro dele.

Thiago Mendes

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Sobre como tomar decisões!


O Soldado da Paz sabe que não pode tomar nenhuma decisão baseado apenas em seus sentimentos momentâneos.  Ele aprendeu que por mais bem intencionadas que sejam as nossas emoções, elas jamais serão plenamente confiáveis. O Soldado da Paz já ouviu muitas frases emocionais que são bonitas e chegam bem à alma, mas estão recheadas de engano. Coisas do tipo: “siga o seu coração e encontrará os melhores tesouros”, ou “você vai sentir a coisa certa a ser feita e com certeza será feliz”, e ainda, “o importante é sentir-se bem, o resto é resto!”. O Soldado da Paz sabe que o mundo está cheio de pessoas quebrando a cara por seguirem seus corações! Ele mesmo já cometeu muitos erros por ter obedecido os seus sentimentos e, por causa de alguns destes erros, ainda sofre dolorosas consequências. “Não posso eliminar as minhas emoções”, diz ele. “Elas é que me mantém vivo e acreditando que o combate vale a pena. Mas por outro lado”, conclui, “não posso permitir que elas governem as minhas decisões. Talvez o melhor caminho seja deixar que as emoções aconteçam, mas sem permitir que elas manipulem os nossos próximos passos”.

Thiago Mendes

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Sobre reconhecer erros e reconstruir caminhos!


O Soldado da Paz não teme ter que voltar atrás a fim de fazer reparações em seu caminho. “É melhor retroceder agora e concertar tudo, do que continuar levando o erro adiante”, dissera seu mestre. “Cada passo que insistimos em dar erroneamente para frente, na verdade, significam dois para trás”. Não, não é vergonhoso pedir perdão, reconhecer erros e reconstruir caminhos. Tudo isso faz com que sejamos ainda mais nobres. O Soldado da Paz sabe que não há ninguém que seja capaz de viver destituído de erros. E em alguns dias tudo que precisamos fazer é acertar as nossas contas e, quanto mais rápido isso acontecer, melhor será para o curso de nossas vidas. Quando insistimos em manter nossas razões mesmo sabemos que estamos errados, estamos apenas intensificando a intensidade da queda. “Portanto”, aconselha o Soldado da Paz a um de seus companheiros, “se você tiver de retornar e concertar a direção de seus passos faça isso agora e não deixe para amanhã”. Ele fará. Irá repensar os seus passos e certamente encontrará o melhor caminho.

Thiago Mendes

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Sobre a solidão, o deserto e a boa água!


O Soldado da Paz não teme a solidão. Quando tem este sentimento, entende que é a voz do Todo o convidando para uma boa companhia. Ele atende ao convite. Aí passa horas em silêncio aqui, enquanto está estabelecendo uma boa conversa “lá”. Seus companheiros nem sempre são capazes de compreender. “Deve estar com algum problema sério, parece desequilibrado”, diz alguém. “Ele já esteve assim antes”, lembra outro. “Logo estará de volta”. Mas o Soldado da Paz prefere não ouvir os comentários. Ele estava como aquele homem no meio do deserto desfalecendo de sede, mas que acabara de encontrar um grande oásis. Ali beberá da boa água, encherá o cantil, e seguirá o seu caminho.  E quando volta de seu momento de silêncio, a solidão não está mais ali. Ele abraça os companheiros e reforça a importância de cada um em sua missão. O Soldado da Paz está pronto para mais um dia de batalha.

Thiago Mendes

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Sobre o milagre do nascimento!


O Soldado da Paz não quer empurrar para o abismo, aqueles a quem ele mesmo ajudou a tirar de lá. Ouve uma época em que ele começou a sentir-se incomodado com o excesso de pão na mesa daqueles que ele mesmo ajudou a sustentar, e isto, lhe fez muito mal. Não é porque fomos responsáveis por ajudar na cura de ferimentos do passado, que temos o direito de causar outros, no presente. Aquele que salva, também deve guardar. Não é sinal de fraqueza se em algum momento tivermos que viver sob a luz daqueles que um dia retiramos das trevas; pelo contrário, é sinal de que o nosso trabalho valeu a pena. Valeu arriscar-se, comprometer-se, sacrificar-se. Não somos donos de ninguém. Lançamos as sementes na terra e, que elas cresçam e sejam capazes de alimentar desconhecidos. O milagre do nascimento não é realizado por nós. O mais importante agora são aqueles que, passando por ali, tem com o que se alimentar. O Soldado da Paz planta, mas não se preocupa e escrever seu nome nas sementes.

Thiago Mendes

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Sobre o chá, a fumaça, e os elogios!


O dia ainda nem nasceu e Jávier, o aprendiz, já está terminando de fazer o chá. Álih, o guia, o observa sentado à mesa enquanto espera para ser servido. “Hoje iremos receber uma visita e você irá recepcioná-la”, disse o velho. Jávier traz o chá e o coloca diante do mestre. “Ué, e porque o senhor não vai fazer a recepção?” O guia boceja. “Hoje não estou me sentindo muito bem. Vá se aprontar”. Jávier vai ao quarto, se troca, e quando volta o chá ainda está em cima da mesa. “Não gostou do chá de hoje?”, pergunta. “Ainda não experimentei, estava esperando esfriar”. Jávier está eufórico com a visita. Quais serão as perguntas que terá que responder? O que dirá? Quem é a pessoa? Finalmente o velho toma o chá e volta ao quarto sem dizer nada. Algum tempo depois o visitante surge no horizonte. “Atravessei estas montanhas para ouvir sobre a vida”, disse o homem de meia idade. Algumas horas se passam até que o visitante se levanta para partir e tece grandes elogios a Jávier.  O jovem vai correndo ao quarto. “Senhor, eu fui bem, o homem disse...” O velho tosse. “Muito cuidado com os elogios rápidos. Aqueles que, na primeira vez, são capazes de ver qualidades que não tens, também rapidamente descobrem defeitos que nunca possuístes”. O jovem se cala. O velho volta a falar. “Lembre-se do chá: se tiver muita fumaça, é sinal que pode se queimar”.

Thiago Mendes

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Sobre liberar o espírito para morrer!


Quando o Soldado da Paz perde o sono, entende que sua alma está faminta e busca o Todo. Depois de se contorcer na cama por várias vezes e observar o Universo por um bom tempo através da janela entreaberta, endente que o sono não virá. Aí senta-se na cama e faz uma prece: “Estou  tão eufórico para ver as coisas acontecendo no meu tempo e do meu jeito que não tenho sido capaz de confiar nas sementes que lancei durante o dia. Ajuda-me, Senhor, a confiar a ponto de poder fechar os olhos e descansar em paz”. Nenhuma resposta. A janela continua entreaberta, o Universo intocável, e ali, o Soldado da Paz observa o infinito. Um vento suave balança a janela. “Com tanta euforia, poderá ferir a si mesmo em combate”, diz uma voz doce trazida pelo vento. “Quando você dorme”, prossegue, “está liberando seu espírito para morrer e renascer depois. Deixe-o ir”.  Neste momento o Soldado da Paz se rende. Volta ao seu cantinho, se cobre, e fecha os olhos. Vai liberar o seu espírito para morrer mais uma vez. Sua alma está em paz.

Thiago Mendes

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Sobre desejo, convicção e o parque de diversões!


Os nossos desejos estão presentes em cada milímetro da nossa existência. Eles, que nos fariam tão bem se bem usados, são quase sempre os grandes vilões da nossa história. Quando os desejos se sobrepõem às convicções, transformam-se em armas letais ao bem e acabam por nos conduzir à ruína. Não, quem nos entregou os desejos não estava querendo nos enlouquecer. Desejo é como um parque de diversões: alguém paga o seu ingresso e quer te ver brincar, mas se você inventar de pular lá de cima da roda gigante, o problema não é de quem pagou o seu ingresso. Sim, nossos desejos são uma espécie de parque. Alguns rasgam os ingressos e nunca brincam, outros querem fazer coisas que os bilhetes não pagam. Os nossos desejos não podem ser maiores do que as nossas convicções. Isso seria uma grande tragédia no parque de diversões da vida!

Thiago Mendes

domingo, 6 de janeiro de 2013


Quando todas as forças do mundo parecem contrárias aos sonhos que nos impulsionam, temos duas coisas a fazer: Podemos nos render ante a quase imponência destes obstáculos e nos conformar em ser felizes apenas assistindo de longe a realização de cada desejo; ou então, podemos buscar dentro de nós forças que estão ocultas aos nossos próprios olhos e lutar. Sim, as forças que emanam de dentro do nosso interior e que, na grande maioria das vezes, são governadas pela fé, serão sempre maiores que as forças que nos opõe. Aí, talvez consigamos mais que sentar no meio da multidão para assistir à peça da felicidade. Quem sabe, subiremos ao palco, e ali, daremos uma aula de como ser feliz de verdade?! Esta força está aí e é capaz de surpreender até mesmo o próprio impossível. Tem coragem?
Thiago Mendes

Recomeço!

Nunca é o fim. A vida que resta, sempre absorve os destroços e dá um jeito de prosseguir. Você já passou por muita coisa e, em todas elas, s...