Vamos seguindo por aqui. Irredutíveis. Implacáveis. Inabaláveis. Donos de todas as nossas razões. Mas um dia, finalmente, o Inevitável bate à nossa porta: uma perda irreparável, uma enfermidade, uma decepção profunda, o desemprego - sua face tem lá as suas muitas variações. E é justamente a maneira como iremos nos portar diante destes momentos que fará toda a diferença em nossas vidas. Alguns aceitam, outros se revoltam - cada um de nós tem uma maneira de gritar ao mundo: "Eu estou sofrendo". E a gente grita. Seja na estridência de nosso silêncio ou na revolta pública de nossas palavras. Mas estas tempestades se vão. E o que restou? Aí é juntar os cacos e recomeçar. O sofrimento nos refaz. Ele nos dá condições de assistir ao espetáculo da vida sobre o prisma de olhos mais humanos. O sofrimento não é o fim, mas apenas o recomeço.
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Recomeço!
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