Aqui estamos nós, debruçados na janela, assistindo a cidade lá fora. E ela, tão linda, segue silenciosa com suas luzes infinitas que se perdem no horizonte. E perdida em meio a tantas luzes está também uma multidão de solitários. Gente que, neste exato momento, gostaria tanto de receber um abraço, um telefonema, alguma mensagem confortadora no celular - qualquer manifestação de que "alguém se importa". Mas o abraço não aperta, o telefone segue mudo, e o celular não treme denunciando mensagem alguma. Cabe apenas o debruçar na janela e se confortar com a ideia de que não se está sozinho. Lá fora, em meio a tantas luzes, certamente também há uma multidão de solitários.
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