quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Sobre os braços do infinito!

Às vezes a Mulher de Fé sente-se vulnerável como aquela folha seca que diz ao vento: “Leva-me para onde quiseres, arrasta-me sem pudores e empurra-me até os braços do infinito”. A Mulher de Fé percebe que seu coração está vazio e em busca de sentido. Ela caminha até a janela. Não está ventando lá fora. “Ainda bem”, diz para si. A Mulher de Fé acredita que em momentos assim é melhor fechar as janelas, os olhos e o coração. Ela aprendeu algo há muito tempo e decidiu guardar para si: “Nunca tome uma decisão baseada apenas em seus sentimentos, sejam eles de tristeza ou de alegria. Decida quando sua alma estiver em paz”. E agora é momento de esperar. Talvez amanhã tudo volte ao normal. E se estiver ventando lá fora, pode ser que, em paz, ela diga: “Leva-me para onde quiseres, arrasta-me sem pudores e empurra-me até os braços do infinito”.

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