Ninguém é de ninguém. Nada é de ninguém. Não somos donos nem de nósmesmos. Nós e “nossa” síndrome de possessão, sutilmente manifestada em“nosso” idioma contaminado: “minha casa”, “meu marido”, “minha mulher”,“meus filhos”, “meu emprego”, como se alguma coisa de todas estas fosse defato “nossa”. Não! Não somos possuidores de nada e os amores que nos ama,as casas que nos abriga, os carros que nos transporta, os amigos que nosalegra, os filhos que nos coroa – tudo isto nos foi emprestado para dar umar de maior alegria, mas não são nossos. São da vida, do tempo, de Deus.Todo Soldado da Paz precisa entender que a espada que ele carrega hoje umdia será levada por outra pessoa. É tolice chamar de “meu” aquilo que irápermanecer, quando eu partir.
Espero que seja útil,
Thiago Mendes
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