Aqui da janela vejo almas aflitas enfrentando tempos difíceis numa batalha sem fim e sem fins. Vejo corpos exaustos que clamam por trégua e um pouco de paz. A mulher ao telefone, o homem na bicicleta, o motorista no sinal, o malabarista que o distrai em busca de trocados - todos fitando o mesmo lugar: nenhum. Os olhos são vagos, sem vida - desprovidos de emoção - coisa de gente inserida numa batalha sem fim. Sem fins. E eu aqui da janela – sem fim.
Thiago Mendes
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