Eu já perdi e já ganhei. Já feri, já fui ferido; já fui injusto e injustiçado. Já sofri por amor e já fiz sofrer por ele – ou por sua ausência. Mas é nesta contínua seqüência de quedas, revanches e superações que a gente vai sendo lapidado na dura arte de viver. A vida não é para os moles. Ela é dura como a realidade e insensível como a razão. Os fracos, embora compartilhem da existência, estão sempre fugindo do inevitável: “Estamos bem como estamos, não precisamos nos arriscar”, dizem. “Nossa situação é cômoda, e correr riscos é uma aventura desnecessária”. Mas a vida passa para todos nós. E os que não foram capazes para enfrentá-la, partem para seus túmulos felizes. Sem inimigos, sem cicatrizes e sem boas histórias para contar.
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