Eu já perdi e já ganhei. Já feri, já fui ferido; já fui injusto e injustiçado. Já sofri por amor e já fiz sofrer por ele – ou por sua ausência. Mas é nesta contínua seqüência de quedas, revanches e superações que a gente vai sendo lapidado na dura arte de viver. A vida não é para os moles. Ela é dura como a realidade e insensível como a razão. Os fracos, embora compartilhem da existência, estão sempre fugindo do inevitável: “Estamos bem como estamos, não precisamos nos arriscar”, dizem. “Nossa situação é cômoda, e correr riscos é uma aventura desnecessária”. Mas a vida passa para todos nós. E os que não foram capazes para enfrentá-la, partem para seus túmulos felizes. Sem inimigos, sem cicatrizes e sem boas histórias para contar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Fuja das facilidades!
Duvide de tudo aquilo que propõe facilidades. Questione o que promete resultado rápido e que não fala de profundos esforços e muita renúncia...
-
Na Europa medieval, considerava-se o pelicano (ave) um animal especialmente zeloso com seu filhote, ao ponto de, não havendo com que o alim...
-
Como seria bom se as nossas razões fossem menos egoístas e mais coletivas. A vida certamente seria melhor se os nossos amores fossem meno...
-
A galinha observava o faisão à distância. O pobre animal passava dias seguidos de fome, tinha dificuldade de encontrar água, e nem sempre a...
Nenhum comentário:
Postar um comentário