Eu decidi abrir mão de tudo aquilo que em mim gasta tempo, ocupa espaço, me desgasta emocionalmente, mas não produz nenhum resultado verdadeiramente bom para a vida. Decidi deixar para trás todas as relações que sugam as forças, exigem dedicação, mas que não devolvem nada além de decepções. Decidi abandonar o barco. Não, eu não vou mais remar com as mãos e contra a correnteza a fim de conduzir uma tripulação desinteressada a um lugar que nem sei se realmente existe. Quero gastar mais tempo com as minhas próprias bobagens, sem me importar tanto com as telhas de dona aranha no canto da sala, ou com os matinhos atrevidos que crescem entre as gramas do jardim. Quero ser mais leve, menos preocupado e mais generoso comigo mesmo e com aqueles que decidiram misturar as suas vidas com a minha. Quero sorrir mais e ser mais sincero sem ser grosseiro. Quero ter menos responsabilidades sem me tornar irresponsável; quero amar mais. Sim, mas quero amar sem ser escravo...
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