O arqueiro está em cima das muralhas e fita o infinito. Seu anjo aparece de pé ao seu lado. “O que está fazendo?”, pergunta o guerreiro celestial. O arqueiro respira fundo, ajeita seu arco, pega a flecha e a deixa armada. “Estou tentando entender a liberdade”, ele responde. O anjo também parece estar olhando um ponto distante. “A liberdade do homem é a mesma da flecha”, diz. “Elas não escolhem quando serão lançadas, nem quando terminarão o seu trajeto, mas sabem que têm uma missão, e que estão aqui por alguma causa”. O arqueiro dispara sua flecha que desaparece no horizonte. “O anjo tem razão”, ele pensa. “Não escolhemos o dia de nascer, nem de morrer, mas que, assim como a flecha, possamos nos entregar por inteiro àquilo que sabemos ter vindo fazer aqui”.
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