Não importa o quanto estamos sendo bem acompanhados, em alguma dimensão da existência, estamos seguindo sozinhos, como se cada um de nós habitássemos um planeta único e diferente. Olhe pela a janela. Está vendo? Não há ninguém lá fora. Embora as ruas pareçam movimentadas, barulhentas e apressadas – estes são apenas os ruídos da nossa alma que não consegue repousar em paz. Talvez sejamos como as estrelas que, se observadas aqui debaixo, parecem juntinhas. Mas não. Cada uma delas tem seu universo particular, com anos luz de distância. São assim: desejosas de companhia, destinadas à solidão. Nós só seremos felizes ao lado de alguém, se primeiro formos capazes de manter o nosso brilho, mesmo estando sozinhos, na imensidão do universo.
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