Du-Chan está conversando com um de seus alunos mais jovens e promissores. O diálogo se dá depois que ambos gastaram um longo tempo de meditação:
“E quando eu amadurecer, saberei amar e ser amado?”
“Isso irá depender de como enxergará o amor. Veja-o sempre como a arte de oferecer e, como um bumerangue, o amor te retribuirá com delícias inimagináveis!”
“E se em algum momento eu sentir que o amor está acabando?”
“O amor não acaba. Ele muda. Tome sempre muito cuidado para preservar a essência que o amor possui. Lembre-se: todo ódio que existe por aqui já foi amor um dia. Ninguém é capaz de odiar uma pessoa sem que já tenha lhe amado!”.
“Sinto-me inseguro. O que precisarei fazer para ser amado?”
“O amor é como um pássaro em nossas mãos. Lindo, delicado - uma dádiva da vida. Mas é sempre bom tomarmos cuidado. Se apertarmos muito, ele poderá ser sufocado e acabará morrendo”.
Ambos se calam e voltam à meditação. Continuarão buscando a maneira certa de dar e receber amor.
Thiago Mendes
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