O sol nasceu mais uma vez. Abro os olhos, ouço a vida que me
chama lá fora e faço de tudo para ser capaz de dizer “eis-me aqui”! Nenhum som.
Fecho novamente os olhos, respiro fundo, faço uma breve oração e chego à
conclusão de que eu não gostaria que tivesse amanhecido - nunca mais. Mas
amanheceu. O barulho da rua, os pássaros que cantarolam lá fora, a luz que
atrevidamente invade o quarto pela fresta da janela. “Eis-me aqui”, digo mais
gemendo que falando. Estas palavras parecem me dar algum ânimo. Não há escolha.
Mais um dia, mais uma vida e, mesmo não desejando, mais uma vez “eis-me aqui”!
Thiago Mendes
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