Às vezes o Soldado da Paz perde uma batalha. Quando isto
acontece, o guerreiro não tenta se justificar. Aceita a derrota e aceita também
pagar o seu preço. Permite-se sentir a
dor dos ferimentos, a crítica dos companheiros, a solidão causada pelo
sentimento de fracasso e, sem fugas, sabe reconhecer: eu perdi! Embora entenda que
os únicos que nunca perdem são aqueles que também nunca têm coragem o
suficiente para enfrentar a longa batalha pelos sonhos, não deixa que isso o
console. Faz questão de sofrer as suas perdas, pois só assim esta derrota
servirá para alguma coisa. E é ali, na
solidão dos derrotados que ele redesenha o combate e descobre onde errou. O
Soldado da Paz espera se levantar mais forte. Claro, ele sabe: mais forte sim,
imbatível jamais. Quando entramos no combate precisamos estar tão preparados
para perder quanto para ganhar.
Thiago Mendes
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