terça-feira, 15 de maio de 2012

Sobre a janela, a vida, e o parque de diversões!



A mulher de também possui os seus medos. A diferença é que ela jamais permitiu ser possuída por eles. Sim! Olhando através de sua janela temeu enfrentar a vida que a esperava fora. E foi observando cada pessoa apressada que corre para e para aqui acenando umas para as outras com olhares assustados que ela começou a entender o sentido da vida. Foi vendo através da janela as crianças correndo, pulando e dando cambalhotas que a mulher de percebeu que todos nós fazemos os mesmo.As crianças ficam correndo de um lado para outro dando piruetas sem sentido, gritando, sorrindo e, agora, olhando para a janela, percebi que todos nós fazemos o mesmo. Qual o sentido de corrermos tanto, de fazermos malabarismos para ganhar dinheiro e surpreender os outros? O mesmo que as crianças: queremos chamar a atenção!A mulher de começa a amarrar o cabelo, mas continua olhando para a janela e, observando a vida fora, percebe que mesmo esta correria parecendo não ter sentido nenhum, é ali, entre árvores, escorregadores, balanços e coleguinhas que se esconde toda a razão de estarmos aqui. Cabelo amarrado, bolsa de lado e coragem renovada. Chegou a hora de enfrentar mais uma vida. Ou talvez seja a hora de saltar mais obstáculos divertidos como brincar de amarelinho ou buscar oportunidades como quem procura um brinquedo na caixa de bagunças? A mulher de ainda não sabe, quer atravessar aquela porta e participar da brincadeira. Ela sabe que enquanto alguns observam da janela, outros constroem felicidade.

Thiago Mendes

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