A
mulher
de
fé
também
possui
os
seus
medos.
A
diferença
é
que
ela
jamais
permitiu
ser
possuída
por
eles.
Sim!
Olhando
através
de
sua
janela
já
temeu
enfrentar
a
vida
que
a
esperava
lá
fora.
E
foi
observando
cada
pessoa
apressada
que
corre
para
lá
e
para
aqui
acenando
umas
para
as
outras
com
olhares
assustados
que
ela
começou
a
entender
o
sentido
da
vida.
Foi
vendo
através
da
janela
as
crianças
correndo,
pulando
e
dando
cambalhotas
que
a
mulher
de
fé
percebeu
que
todos
nós
fazemos
os
mesmo.
“As
crianças
ficam
correndo
de
um
lado
para
outro
dando
piruetas
sem
sentido,
gritando,
sorrindo
e,
só
agora,
olhando
para
a
janela,
percebi
que
todos
nós
fazemos
o
mesmo.
Qual
o
sentido
de
corrermos
tanto,
de
fazermos
malabarismos
para
ganhar
dinheiro
e
surpreender
os
outros?
O
mesmo
que
as
crianças:
queremos
chamar
a
atenção!”
A
mulher
de
fé
começa a amarrar o cabelo, mas continua olhando
para
a
janela
e,
observando
a
vida
lá
fora,
percebe
que
mesmo
esta
correria
parecendo
não
ter
sentido
nenhum,
é
ali,
entre
árvores,
escorregadores,
balanços
e
coleguinhas
que
se
esconde
toda
a
razão
de
estarmos
aqui.
Cabelo
amarrado,
bolsa
de
lado
e
coragem
renovada.
Chegou
a
hora
de
enfrentar
mais
uma
vida.
Ou
talvez
seja
a
hora
de
saltar
mais
obstáculos
divertidos
como
brincar
de
amarelinho
ou
buscar
oportunidades
como
quem
procura
um
brinquedo
na
caixa
de
bagunças?
A
mulher
de
fé
ainda
não
sabe,
só
quer
atravessar
aquela
porta
e
participar
da
brincadeira.
Ela
sabe
que
enquanto
alguns
observam
da
janela,
outros
constroem
felicidade.
Thiago
Mendes
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