"Uma boa parte do meu trabalho como pastor está ligado à morte e aos mortos. O quarto de hospital, o cemitério, os ritos finais. Estas coisas terminaram por moldar a minha vida de uma maneira muito diferente. Eu já não fico tanto tempo pensando que a grama está alta, nem engraxo meus sapatos de modo que fiquem brilhando como espelho. Eu já não buzino quando o sinal abre, e o carro da frente não anda. Tampouco fico preocupado em matar aranhas que fizeram suas teias na minha igreja”. “Muito pelo contrário: quando tenho um tempo livre, vou até a Taverna Búfalo, e escuto a banda que está tocando. Um índio pede silêncio, nos olha, e diz: ‘o que vocês estão esperando? Venham dançar!’” “E eu vou. Danço e me divirto. Sem nenhuma sensação de pecado”.
De Robert Fulghum (em Tudo que eu precisava saber aprendi no jardim de infância):
O texto não é meu, mas a história tem um pedaço de cada um de nós.
Thiago Mendes
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