domingo, 24 de julho de 2022

Não há o que fazer, não há o que temer!

De vez em quando emoções antigas – aparentemente esquecidas, começam a retornar. Lembranças intensas (alegres e difíceis), afloram e nos tornamos estranhamente sensíveis e emotivos. Nostalgia, choros repentinos, uma revolta interior silenciosa – e toda essa carga de passado parece súbita e desnecessariamente se aproximar do nosso presente. A mente passa a buscar pessoas importantes, ciclos que mudaram o rumo de tudo, momentos extremos que enfrentamos - como se nossas profundezas viessem à superfície. “Não há o que fazer, não há o que temer, só é preciso prosseguir”, repetimos numa prece dirigida a nós mesmos. Essas emoções permanecerão por mais um tempo, mas logo a alma se aquieta no presente e tudo volta ao normal. “Não há o que fazer, não há o que temer, só é preciso prosseguir”.

Thiago Mendes 

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