O Soldado da Paz, às vezes, sente uma profunda solidão. Aí ele se mistura às outras pessoas, sorri ao lado dos companheiros, conversa com seu anjo, mas a solidão persiste. Ele olha à sua volta; o mundo está abarrotado de pessoas. Apressadas, aflitas, sorridentes, ansiosas, contentes, sonhadoras, frustradas... O guerreiro pensa em sua própria história. A meninice confusa, a adolescência medrosa, a juventude sonhadora. “E o que eu sou agora?”, ele pergunta para si mesmo. “Você é a soma de tudo isso”, seu coração responde silencioso. Talvez ele, o coração, tenha lá as suas razões: as dúvidas quanto aos próximos passos, o medo, os sonhos, e até mesmo esta profunda solidão façam parte da vida – e se amplificam em nós de tempos em tempos. Que reine em nosso interior, aquilo que nos eleva e nos faz mais nobres.
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