Eu estou aqui, e lá fora o mundo. E neste mundo vago, subjetivo, estão as pessoas, e elas, cada uma delas – cultiva o seu mundo particular. Ninguém é igual, mas também ninguém é tão diferente assim. Nossas buscas são as mesmas ou no mínimo extremamente parecidas – as diferenças estão apenas na maneira em que manifestamos nossos anseios. Queremos ser amados, importantes, vistos, ouvidos, desejados, levados à sério – mas temos maneiras diferentes de comunicar isso. Alguns se vestem de maneira vulgar, outros se cobrem exageradamente, alguns fazem barulho, outros enclausuram-se em seus quartos de solidão, mas todos têm o mesmo grito por atenção. Eu estou aqui, e lá fora o mundo, e nele, um universo inteiro de pessoas muito diferentes de mim, mas que buscam coisas extremamente parecidas. Qual é a sua busca?
sexta-feira, 29 de julho de 2016
terça-feira, 26 de julho de 2016
Sobre a insatisfação!
Às vezes, mesmo tendo tudo de que precisamos nesta vida, não conseguimos experimentar a felicidade. Vivemos no lugar em que amamos, fazendo aquilo que mais gostamos e ao lado das pessoas a quem mais queremos bem – mas mesmo o ambiente de tamanha perfeição parece-nos insuficiente. Sorrimos para as pessoas e dizemos nossas frases de efeito decoradas, tipo “nunca estive tão bem”, ou “sou uma pessoa de sorte”, “faria tudo de novo se fosse preciso”, mais um dia conversamos com o espelho, e lá, olhando em nossos próprios olhos dizemos a nós mesmos: “O que há de errado comigo? O que eu fiz com minha vida, minha única vida? Os anos passaram, estou ficando velho e me sinto covarde”. Temos arco-íris, faltam-nos tempestades. Temos brisa, queremos furacões; temos paz, mas queremos emoção. Bendita vida. Maldita insatisfação.
segunda-feira, 18 de julho de 2016
Sobre aquela profunda solidão, sabe?
O Soldado da Paz, às vezes, sente uma profunda solidão. Aí ele se mistura às outras pessoas, sorri ao lado dos companheiros, conversa com seu anjo, mas a solidão persiste. Ele olha à sua volta; o mundo está abarrotado de pessoas. Apressadas, aflitas, sorridentes, ansiosas, contentes, sonhadoras, frustradas... O guerreiro pensa em sua própria história. A meninice confusa, a adolescência medrosa, a juventude sonhadora. “E o que eu sou agora?”, ele pergunta para si mesmo. “Você é a soma de tudo isso”, seu coração responde silencioso. Talvez ele, o coração, tenha lá as suas razões: as dúvidas quanto aos próximos passos, o medo, os sonhos, e até mesmo esta profunda solidão façam parte da vida – e se amplificam em nós de tempos em tempos. Que reine em nosso interior, aquilo que nos eleva e nos faz mais nobres.
segunda-feira, 11 de julho de 2016
Sobre as voltas que o mundo dá!
Sim, o mundo tem dado suas voltas impiedosas. Às vezes o cenário da vida muda rápido demais e acabamos não conseguindo acompanhar ou assimilar tais transformações. E o tempo, enganoso como é, às vezes segue implacavelmente ligeiro; outras, bondosamente compreensivo. Talvez o maior desafio desta vida seja a arte da adaptação. Ao frio, ao vento, à dor, à perda, ao medo - e até à felicidade. Às vezes estamos tão acostumados ao sofrimento que desaprendemos como é ser “feliz”. Adaptar, aceitar, refletir, seguir adiante. Repensemos nossa vida, nossas decisões, nossa maneira de enxergar o mundo - enfim, reinventar para sobreviver a estas impiedosas voltas que o mundo dá. É isto...
Thiago Mendes
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