Acordei de manhã e fui até o quarto dos meninos. Lá estavam eles, espalhados, dormindo com aquelas carinhas boas – como que navegando em águas mansas. Fiquei na porta os assistindo por um tempo e me perguntei: “O que é preciso para ser feliz?” Claro, eles estavam derretidos de preguiça misturados àquele emaranhado de cobertas e eu não iria interrompê-los para falar sobre felicidade, mas pensei: “Ser feliz está intimamente ligado à nossa capacidade de perceber as coisas valiosas que nós temos e que muitas vezes nos passam desapercebidas”. Os embrulhei e voltei pra cama. Afinal, não eram só eles que estavam derretidos de preguiça.
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