Às vezes o Soldado da Paz sente que, mesmo silencioso e invisível, seu inimigo está presente. Não há ruídos assustadores, nem móveis se arrastando pela sala ou gritos que o desafiam do outro lado do vale. Mas sente-se observado e, de uma maneira inexplicável, vai perdendo suas forças. Os braços passam a não suportar o peso da espada, passa a não ter paciência com companheiros inocentes e começa a se isolar. Neste momento seu anjo aparece. “Batalhas espirituais exigem estratégias espirituais. Não adianta se isolar, descontar em pessoas que só tem lhe ajudado ou ameaçar a si mesmo que irá desistir do Bom Combate. A oração é a única arma capaz de lhe dar a vitória em uma batalha espiritual”. Neste momento o Soldado da Paz volta ao seu isolamento. Desta vez não irá reclamar das circunstâncias, nem desejar o fim do combate. Vai pedir reforço aos Céus e, certamente, mais uma vez, sairá vencedor.
Thiago Mendes
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