O Soldado da Paz não sabe de onde veio, nem para onde vai. Seu passado é um mistério, o presente uma busca, e seu futuro uma incerteza. Ele sabe que está aqui por algum propósito, e enquanto busca respostas, aprecia a paisagem. Procura sentir a alma das pessoas, ver as montanhas, perceber o universo das crianças e assistir ao pôr do sol. Sabe que a vida de um guerreiro é como o vento que, sem precisar ser visto, cumpre sua missão e não para a fim de ouvir agradecimentos. Quando o vento está com muita vontade de dizer algo, ele assovia. Quando irado - sacode as árvores, como se buscando delas as respostas que gostaria de ter. Mas logo ele volta ao seu caminho. Sereno, constante e invisível.
Thiago Mendes
quarta-feira, 16 de abril de 2014
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