Álih, o guia, e Jávier, seu aprendiz, estão conversando depois dos estudos de hoje. “Porque é tão importante buscar a iluminação pessoal?”, pergunta o rapaz. “Porque não há nada pior do que caminhar na escuridão”, responde o guia. “Mas, e na prática, em que todo este esforço me será útil?” O velho respira: “Quando estamos na luz, tropeçamos e erramos menos”, diz. “Mas o senhor já me disse que também podemos aprender com os erros”, fala em tom desafiador. “Quando andamos na luz não precisamos errar para aprender”, responde o guia. Abre-se um tempo de silêncio até que Jávier volta a falar: “O que eu posso fazer para manter esta luz sempre acesa?” O velho tosse: “Vá transmitindo o que tem aprendido a outras pessoas, só assim esta luz permanecerá para sempre. A verdade é como uma tocha acesa. Se for guardada acabará se apagando, mas se transmitida, chegará a lugares e a tempos em que jamais imaginamos”. Ambos entram para a cabana e vão dormir. Amanhã terão novamente que alimentar esta tocha.
Thiago Mendes
quarta-feira, 5 de março de 2014
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