quarta-feira, 19 de março de 2014

Sobre perguntas que poderiam esperar um pouquinho mais!


Esta semana o Emanuel, meu filhinho que está prestes a completar três anos, me procurou com cara de quem tinha algo sério para resolver comigo: “Pai, de onde eu vim?”, ele perguntou com aqueles seus olhinhos curiosos, inocentes e cheios de doçura. “Hummm”, pensei. “Já?”. É. Já! Respirei fundo: “Foi incrível aquele dia”, eu disse em tom teatral. “Estávamos todos sentados aqui no sofá de casa vendo televisão. De repente a campainha tocou. Fui até a porta e havia um anjo com uma caixa nas mãos”. Neste momento os olhinhos dele brilhavam. “O anjo me entregou a caixa e se foi. Quando abri, sabe quem estava lá dentro?” Ele sorri e fala alto: “Manu!”. Caímos na risada. Por enquanto tudo bem. Está aí. Todos nós temos perguntas, até quem poderia esperar um pouquinho mais.

Thiago Mendes 

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