Novamente a tela está
em branco. Diante de mim instala-se um novo desafio: o que escrever? Pego outra
vez o meu barquinho e vou remando. Busco em cada ilha uma pista tentando
encontrar o bom tesouro a fim de dividi-lo com vocês. E ele está sempre ali,
escondido em algum lugar destas ilhas invisíveis e misteriosas. Tenho que
responder sempre a mesma pergunta: “De onde vem a inspiração para escrever uma
história diferente todos os dias?” Não sei! Talvez cada um de nossos personagens
seja responsável pela própria história que vive. A Mulher de Fé e sua constante
luta com a própria alma; os diálogos do Arqueiro e seu anjo; o Soldado da Paz e
seus homens; o mestre Álih e seu aprendiz, Jávier, que encontram a sabedoria
estando perdidos entre as montanhas. Cada um deles tem um pouco de nós, de
nossas dúvidas e de nossos sonhos e talvez seja por isso que no Diário de um
Soldado sempre encontramos algo que “era para mim”. E realmente era e é! Vou
continuar encontrando tesouros e dividindo-os até que os meus braços se cansem
de remar. Enquanto isso divido com vocês o que tenho encontrado. O Cristo não se
enganou: O homem bom, do bom tesouro do seu coração, tira o bem. Que nós façamos
assim.
Thiago
Mendes
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