quinta-feira, 23 de outubro de 2008

OLHANDO A VIDA SOB O OLHAR DESTA CRIANÇA




Para ela não há inveja, nem preocupações, nem o amanhã, nem o ontem, nem a morte, nem a maldade que nos assola, nem dívidas, nem o medo do desconhecido – para ela não há desconhecidos, pois nada conhece e filosoficamente falando, o desconhecido, surge do que se conhece – e se nada se sabe, nada se teme, tudo se tem, mesmo nada possuindo. Para esta criança não há ira nem discórdia, nem rixas, nem traições – uma criança não trai, ela é sempre apenas o que é sem desejar ser o que não se é. Para uma criança assim, não há noites nem dias, há apenas um eterno agora. Não há o desejo de se sobrepor a ninguém, visto que é melhor ser uma criança que ser o Presidente da República. Nenhuma criança aceitaria usurpar o seu direto de ser criança para ser presidente, e a vida deve ser justa, pois muito poucos chegam a presidência, mais todos têm o direito de ser criança. Quem sabe não é por isso que a infância vem antes da rigidez madura?!

O que você acha?

Abraço Fraterno,

Thiago Mendes

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